quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Superação: Vença o sedentarismo pela saúde

O sedentarismo é o quarto fator de risco de mortalidade no mundo. A condição sedentária é considerada uma causa-efeito de toda a modernização com que convivemos diariamente. Seus males são refletidos em uma saúde precária, com reflexos gritantes na saúde, e influenciando toda uma geração. Mas, engana-se quem pensa que o sedentarismo é “luxo” apenas dos que se encontram acima do peso.  
O exercício físico deve ser visto como um acréscimo de saúde, para depois ser encarado como um “modelador de corpos”. Em um quadro comparativo, existem gordos e magros saudáveis. Mas, existem também gordos que se tratando de saúde dão show nos magros.

A Organização Mundial de Saúde aponta que o índice de massa corporal (IMC) acima de 25 é considerado acima do peso. Embora esse dado seja relevante, as pesquisas científicas têm afirmado que mais do que quilos, o importante mesmo é quantidade de tempo que ele dedica para colocar o corpo em movimento e gastar calorias (energia) adquiridas.

No fim das contas, o exercício físico é também uma forma de superação. Usamos como exemplo a Olímpiadas Rio 2016. Do número total de inscritos, mais de 300 atletas possuem o IMC acima de 30, ou seja, são considerados obesos. Seus corpos fogem, consideravelmente, dos padrões estabelecidos, e que a mídia vende como corpo ideal. Quando esses mesmos atletas decidem dedicar-se às atividades, eles quebram não só as barreiras do que é “padrão midiático”, como as suas próprias barreiras, deixando o sedentarismo longe de suas rotinas.

Teresa Almeida, a Bá, goleira da seleção de handebol da Angola é um dos atletas excluídos pelo – dito -, padrão. Com 1,70m de altura e pesando 98 quilos, em entrevistas aos meios de comunicação, Bá chegou a afirmar que fora diversas vezes ofendida, e desmotivada, por ser estar acima do peso, e ter sido julgada como incapaz de realizar com excelência a sua função. Nos jogos, Angola chegou nas quartas de finais, mas, não conseguiu medalha. Valeu, pelo menos, pela história de superação de Teresa, contra o preconceito, e acima de tudo, contra o sedentarismo. 

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