Pesquisadores da Universidade
de Estetino, na Polônia, revisaram um monte de artigos sobre o impacto dos
exercícios na prevenção de diversos cânceres. Com esses dados em mãos, eles
apontaram que as mulheres com menor probabilidade de desenvolver um nódulo
maligno nos seios dedicavam sete horas ou mais na semana às atividades físicas.
Detalhe: elas treinavam em um ritmo de moderado a intenso
Mesmo diretrizes mais brandas,
como a adotada pela Sociedade Americana de Câncer, que propõe duas horas e meia
de ralação vigorosa por semana, exigem bastante do corpo. Com isso, cai o risco
de a barriga inflar, algo importante, uma vez que a obesidade aumenta a
produção de hormônios como estrogênio e insulina, que, em excesso, podem
patrocinar o câncer de mama.
A importância dos exercícios
em mulheres com câncer
Os exercícios eliminam o
excesso de lipídios que circulam no sangue. Aí, essas moléculas não são tão
aproveitadas pelo tumor como substrato para seu desenvolvimento. A atividade
física ainda reduz a formação de vasos ao redor do câncer, que servem para
abastecê-lo de sangue. Em outras palavras, é como se corridas e pedaladas
auxiliassem a matar o inimigo de fome.
E a musculação?
Verdade que a maioria dos
artigos se debruça sobre o potencial das atividades aeróbicas, como caminhada e
corrida, contra o tumor de mama. No entanto, levantar peso cerca de duas vezes
por semana também deveria integrar o protocolo de treinamento das mulheres
acometidas pela doença
O poder da ioga
Na americana Universidade do
Estado de Ohio, mulheres com câncer de mama realizaram essa prática duas vezes
por semana. Após três meses, elas apresentaram uma menor concentração de
substâncias inflamatórias, que colaboram para o tumor.
A dica, em inúmeros casos,
está relacionada a prática de atividade física. O grande segredo é encontrar
uma modalidade que lhe dê prazer. Lembre-se sempre, fazer exercícios é um
prazer.
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