quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Exercícios podem ajudar no tratamento do Alzheimer



Veja como ter mais qualidade de vida e disposição para realizar as tarefas diárias


Muitas são as pessoas que só procuram as academias quando estão obesas ou precisam tratar doenças com a prática de exercícios. É aí que está o erro. A prática regular de atividade física pode, não só melhorar a sua qualidade de vida como prevenir problemas diversos. E o foco de hoje no nosso texto é o Alzheimer, uma doença que afeta 6% das pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Estima-se que no mundo, existam 15 milhões de pessoas com o problema. Nos Estados Unidos, ela é a quarta maior causadora de morte em pessoas de 75 a 90 anos.

Até hoje, os estudos não comprovam qual é sua causa e nem como o problema deve ser tratado. O Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, que produz atrofia progressiva,  perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.

Embora não tenha cura, existe um tratamento que pode retardar o processo degenerativo e proteger a pessoa dos efeitos produzidos pela doença. É a prática de exercícios. Segundo estudos realizados na Universidade de Washington com 153 pacientes com Alzheimer a combinação de atividades físicas com tratamentos de conduta faz com que as pessoas sintam menos os sintomas da doença. Os testes mostraram que aqueles que participaram do programa de treinamentos tiveram menos perdas do que os que se submeteram ao tratamento convencional.

Esse, no entanto deve ser um trabalho realizado em conjunto pelo portador de Alzheimer, o Personal Trainer e a família envolvida no processo, pois as palavras de incentivo também são fundamentais dentro dos lares. A atividade física moderada não só melhora os movimentos dos pacientes, como diminui os índices de depressão causados pela doença.

No entanto, quando se fala em exercícios, não é apenas caminhar, fazer musculação... Não se tem um padrão para o portador de Alzheimer. Cada caso precisa ser avaliado na sua especificidade e a atenção deve ser máxima com esses indivíduos. Por isso, antes de mais nada, é preciso identificar os sintomas do Alzheimer, diagnosticar a doença e começar o tratamento indicado pelo especialista. A partir disso, o médico poderá fazer uma avaliação específica e prescrever as academias como próximo passo a ser dado. Os principais sintomas do Alzheimer são:

Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais;
Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação e insônia;
Estágio III ( forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, infecções intercorrentes.


No entanto, a grande dica, para você que ainda não chegou na melhor idade, é se exercitar desde já. Os exercícios trazem incontáveis benefícios a sua saúde. Não inclua o sedentarismo em sua rotina. A falta de tempo também não pode ser desculpa. Hoje, na região, existem muitas academias bem equipadas que trabalham em longas escalas, para aqueles que acordam bem cedo, ou que querem malhar na hora do almoço. Encontre um tempo e dedique uma hora por dia aos exercícios. A sua saúde agradece e a longevidade será uma realidade no futuro. Lembre-se sempre, fazer exercícios é um prazer.

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