quarta-feira, 21 de maio de 2014

Como administrar atividades físicas com doenças genéticas?





Uma das principais recomendações médicas para prevenir problemas de saúde é praticar atividades físicas regularmente e se alimentar de forma correta. Mas o que fazer quando a patologia não ocorre por negligência e sim por genética?



Asma, hipertensão e diabetes são as principais doenças que dificultam esportistas a participar de competições. Porém, fazer exercícios com acompanhamento médico pode melhorar o quadro e amenizar os sintomas. Professores, técnicos e treinadores não têm autoridade de prescrever medicamentos, porque a pessoa é doente. Caso o médico não libere alguns tipos de esportes, eles não devem ser praticados.

Asma – Não se pode confundir bronquite com asma. A bronquite não é uma doença, é uma inflamação nos brônquios que ocorre com as pessoas que têm asma. Apesar de a doença acometer todo o sistema respiratório, a atividade física faz bem à saúde e pode reduzir o número de crises.

Hipertensão - deve-se sempre pensar duas vezes antes de pessoas hipertensas participarem de competições. Hipertensão e competição são palavras que não combinam. Um aumento súbito de pressão no meio de uma prova pode causar enfarto, AVE (acidente vascular encefálico) ou até AVC (acidente vascular cerebral).

Diabetes - Existem diabéticos que têm dependência de insulina não sofrem tanto com provas ou treinamentos, pois eles já têm uma dosagem certa para tomar antes de qualquer esforço físico. Já os que não têm a doença controlada acabam passando muito mal nas competições.
Isso ocorre porque os diabéticos não produzem a insulina, um hormônio responsável por conseguir fazer a glicose penetrar nas células, fazendo o esportista sentir fraqueza. “Outros sintomas são fome, hálito forte, dor de cabeça e, quase sempre, desmaio”, enumera o fisiologista. Os diabéticos também devem se preocupar com a alimentação antes da prova.

Com a instrução adequada, o organismo fica mais disposto. Não faça de seus problemas uma limitação. A sempre uma forma correta de praticar atividade física. E lembre-se sempre, fazer exercícios é um prazer.


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Falta de exercícios prejudica mais que o cigarro





Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que a falta de exercícios físicos atualmente está prejudicando mulheres cuja idade ultrapassa os 30 anos mais do que o ato de fumar, o que aumenta as chances de doenças cardíacas.



Depois dos 30 anos, as mulheres começam a constituir famílias e por isso costumam abandonar o cigarro, contudo, a atenção direcionada à família influencia diretamente a prática de exercícios físicos.

A pesquisa foi publicada no Journal of Sports Medicine (jornal da medicina desportista, em tradução literal). De acordo com a professora responsável pelo estudo Wendy Brown, o nível de atividade física piora após a gravidez.

"Fumar é grave, mas só é grave se você continuar. Na Austrália, as mulheres tendem a deixar de fumar e a porcentagem cai depois dos 30 anos, quando elas ficam grávida. É aí que as atividades físicas ficam menos constrantes", informa a pesquisadora ao Telegraph.

Na faixa etária dos 20, foi verificado a existência de uma fumante a cada 4 mulheres, enquanto na média dos 70 anos, apenas uma em cada 20 não havia largado o vício. Os pesquisadores calcularam que pelo menos 2 mil vidas poderiam ser salvas por ano na Austrália se todas as mulheres com idade entre 30 e 90 caminhassem diariamente meia hora sem interrupção.

Para Brown, os programas nacionais de promoção e manutenção da atividade física na vida adulta (principalmente no início desta), deve ser visto como um prioridade na saúde pública.

Thembi Nkala, enfermeira cardíaca sênior da Fundação Britânica do Coração, disse: "Já sabemos que a inatividade física é um importante fator de risco de doenças cardíacas. Curiosamente, este estudo mostra a sua influência dominante sobre as doenças cardíacas entre as mulheres e sugere uma maior necessidade de promover a atividade física regular entre este grupo".

É importante frisar que doenças do coração estão associadas a outros fatores como obesidade, tabagismo, pressão alta e colesterol alto, sendo necessário tomar cuidados. Os exercícios físicos, se respeitarem as limitações de cada um, tornam a vida mais alegre, aumentam a disposição e afastam grandes malefícios futuros. O segredo é lembrar sempre, fazer exercícios é um prazer.



quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ler: aprenda como prevenir essa mal





O corpo humano não foi projetado para muitas das atividades que hoje pertencem à nossa rotina. Ficar sentado diante do computador durante horas, todos os dias, pode causar dores, dificuldades de movimentação e formigamento nos dedos.

Esses e outros sintomas estão ligados à LER (lesão por esforço repetitivo), Ela é uma doença propriamente dita, mas engloba todos os problemas nos ossos e músculos que tenham origem em atividades repetitivas. Normalmente, o mal está ligado ao trabalho, mas isso não é regra.

As lesões são mais recorrentes em pessoas que digitam muito ou apertam mouse, atendem e transferem telefonemas ou fazem fotocópias. Em casa, os serviços domésticos também desencadeiam problemas, por isso é preciso segurar corretamente panelas e vassouras.
A lesão mais comum é a tendinite, uma inflamação nos tendões. Outras recorrentes são a síndrome do túnel do carpo, a tendinite de Quervain, o dedo em gatilho e o cotovelo de tenista.



Três aspectos são fundamentais para reduzir os riscos: é preciso fazer pausas durante qualquer atividade e saber respeitar os limites do corpo; a altura e a posição dos aparelhos precisa estar adaptada à pessoa; e é necessário ter atenção com a postura.

Em qualquer atividade que se faça, é importante usar todo o corpo. Pense no movimento que você realiza, por exemplo, quando se abaixa para pegar um objeto pesado no chão – o ideal é dobrar os joelhos e usar as duas mãos. Esse tipo de raciocínio serve para todos os trabalhos braçais.

No caso do computador, em que a LER é comum, o que se deve observar é a posição dos objetos. A cadeira e a mesa devem ficar na altura que proporcione maior naturalidade e conforto a quem estiver sentado.

A posição mais recomendada do monitor é à altura dos olhos, para evitar que a pessoa abaixe a cabeça e force o pescoço. Para usar o teclado e o mouse, o ideal é que o cotovelo forme um ângulo de 90 graus. Os dois pés devem ficar apoiados no chão e, se a máquina for compartilhada por indivíduos de alturas diferentes, o uso de almofadas pode resolver o problema.

Quando o assunto são os computadores portáteis e o seu uso no colo, a dica é recostar-se bem no assento, apoiar os pés no chão e colocar algum objeto para deixar o computador um pouco mais alto. Ainda assim, o ideal é colocá-lo sobre a mesa.

Quando o notebook ficar em cima da mesa, deve ser usado da mesma maneira que o desktop - computador convencional. Para isso, é recomendado colocar um suporte debaixo do computador, para que ele não fique muito baixo em relação aos olhos. Teclado e mouse também devem ficar na altura certa.

Um corpo que se movimenta e pratica atividade física também é sempre mais saudável. Fazer exercícios é um prazer. Lembre-se disso.