Com as duas grandes realizações esportivas mundiais em nosso país (Olimpíadas e as paraolimpíadas), temos ouvido falar em competições e na busca pelo lugar mais alto dos pódios, ou – ao menos -, um lugar de destaque. Mas o esporte como educação do físico, da mente, e de forma inclusiva, nunca ganhou tanto espaço, apesar de toda a competição que ele, naturalmente, nos remete.
Como uma potente ferramenta de inclusão social, a educação física e o incentivo às práticas esportivas são garantidos por lei nas escolas, e obrigatória a inserção até mesmo no trabalho educacional infantil com crianças abaixo dos seis anos de idade. Isso porque é nessa fase, na primeira infância, que o maior número de experiências positivas se faz necessário. É a infância a porta de entrada para as relações com o meio social e físico, e de todo o desenvolvimento da criança.
A inserção do esporte através de brincadeiras e jogos estimula o intelecto e o físico, oferecendo a essas crianças experiências e desafios que os alavancam no desenvolvimento motor, cognitivo, e sócio afetivo, pontos importantes para a vida em sociedade.
Brincando, errando e acertando, as crianças, além de estar em movimento, aprendem uma das maiores lições da vida: nem sempre ganhamos! Especialistas, e críticos no assunto, afirmam que as brincadeiras e jogos são fontes essenciais de aprimoramento das capacidades físicas básicas. Estas vão desde saltar, correr, arremessar, pular, subir. No que tange a parte cognitiva, ou seja, o raciocínio lógico, as brincadeiras servem na estimulação como na escolha de um time, liderar trabalhos em equipe, encontrar soluções para problemas simples, e é claro, lidar com as frustrações em ocasiões como a ausência de vitória efetiva.
Além desses benefícios, vale ressaltar que a atividade física deve ser estimulada em todas as faixas etárias. Incorporando esse hábito ainda na infância, há, então, grandes chances de a criança crescer com o sentimento de necessidade do esporte como meio de vida saudável, e uma atividade prazerosa.
O papel dos adultos nesse momento é fundamental para a criação dessa consciência esportiva. Os pais, e todos os envolvidos neste convívio devem ser parceiros a ponto de estimular, e até mesmo propor uma atividade conjunta. Dançar, cainhar, correr, pular corda, amarelinha, jogar bola, pega-pega, pique escode, andar de bicicleta, enfim, são atividades que divertem as crianças, estimulam o movimento, tendem a motivá-los ao convívio social, e despertam o interesse pelo esporte.
Agora que já sabemos da importância do exercício, do esporte, e da brincadeira, vamos criar uma geração em que a educação esportiva seja mais que pódios, seja uma eterna diversão.
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